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29 de setembro de 2013

O TEMPO E O VENTO. BAITA FILME!


 


Nesta quinta-feira fui assistir o filme O Tempo e o Vento. Não sou crítico de cinema, mas sei daquilo que gosto e do que não gosto e gostei demais desta nova versão para a tela desta magnífica obra de Erico Veríssimo, escritor de Cruz Alta que um jornalista disse ser, ao lado de Paixão Côrtes, o responsável pela estagnação de nosso Estado. Vejam que absurdo.

Mas bueno, voltemos para o filme antes que eu me estresse antes de começar o texto....

A fotografia, as cenas externas, são de arrepiar. Que lugares exuberantes temos neste Rio Grande. A indumentária é fiel a cada época e tudo, desde os móveis e utensílios, é fidedigno a um tempo que, lhes confesso, eu gostaria de ter vivido.

Em relação aos atores, tirando algum "chiadinho carioca" foram bem. Nosso pessoal daqui, nota 10. Fernanda Montenegro, no papel de Bibiana, já velha, e que faz o relato de toda a história, dispensa-se comentários. Já assisti Um Certo Capitão Rodrigo na pele dos atores Francisco Di Franco e Tarcísio Meira e, agora, Thiago Lacerda ficou ao nível (muito bom) dos anteriores citados representando com maestria esta figura emblemática da literatura sulina, Capitão Rodrigo Cambará.

Creio que a pedra no sapato do diretor Jayme Monjardim foi fazer três em um, ou seja, adaptar a trilogia, O Continente, O Arquipélago e O Sobrado, em um único filme. Talvez por isso, o roteiro tenha atropelado diversas cenas contidas em outros longas específicos para cada livro. Mas, tirando alguma confusão na cabeça de quem não conhece a história especificamente na passagem da Revolução Farroupilha (Capitão Rodrigo) para a Revolução Federalista (O Sobrado), principalmente em relação a cor de lenços, dá para se dizer que Monjardim saiu-se muito bem.

Ao final, puxei um aplauso e fui seguido por muita gente.

Não vou fazer como o meu filho Lucas que viu o filme Titanic 14 vezes mas, com certeza, voltarei ao cinema para rever O Tempo e o Vento, pois vale a pena.