via zero hora:
Entidades e coletivos lotaram o Teatro Renascença para debater sobre lei
Foto:
Júlio Cordeiro / Agencia RBS
Mais de 300 pessoas lotaram o Teatro Renascença em uma audiência
pública convocada pela Secretaria da Cultura para discutir as mudanças e
a regulamentação da lei dos artistas de rua de Porto Alegre. Mais de 42
coletivos, além de entidades como Sindicato dos Artistas e Técnicos de
Espetáculos de Diversões do Rio Grande do Sul, Associação de Músicos da
Cidade Baixa e Associação dos Expositores do Brique da Redenção
compareceram ao evento.
"Desconsiderem o texto", diz vice-prefeito da Capital sobre regulamentação de artistas de rua
— A minuta polêmica não existe mais. Esse evento é um marco zero na discussão sobre a regulamentação da lei. Essa audiência é o primeiro encontro para discutir um novo formato de forma harmônica a lei do artista de rua — explicou Vinícius Cáurio, secretário-adjunto da Cultura, que comandou a audiência.
Leia a minuta de decreto na íntegra
Também estavam presentes as vereadoras Fernanda Melchionna e Sofia Cavedon que foram articuladores na criação da lei nº 11.586, de 5 de março de 2014. As duas se manifestaram sobre a regulamentação.
— A lei foi feita de forma coletiva e traduz a atividade do artista. A cidade está acolhendo, aplaudindo e assistindo. Esse é o resultado da aplicação da lei. Não vejo a necessidade de regulamentação — afirma Sofia.
Artistas de rua têm em comum a relação com a música ainda na infância
— Não aceitaremos retrocessos na lei, apenas avanços — pontuou Fernanda.
No evento, entidades, coletivos e autônomos apresentaram propostas por escrito e defenderam suas ideias. Diversos pontos da lei foram questionados, como a necessidade de informar à prefeitura o dia e hora da apresentação e a questão do artista poder receber apenas uma doação espontânea sem poder estabelecer um preço por seu produto. Muitos representantes também se posicionaram contra a regulamentação.
Músicos de rua falam sobre a rotina da profissão
Durante as apresentações, a extinção da minuta, que se tornou polêmica na última semana, foi muito questionada.
— A minuta está descartada, mas não está descartada a visão de cidade que essa gestão do governo tem — afirmou Ricardo Bordin, da Associação dos Músicos da Cidade Baixa.
— Temos que agradecer a minuta, pois graças a ela os artistas de rua estão unidos de uma forma nunca antes vista — pontuou Márcio Petraco, do Conjunto Bluegrass Porto-Alegrense.
Ao fim do evento, um grupo de trabalho foi formado para redigir um calendário e marcar os próximos debates. Nos encontros futuros, também serão envolvidos o Sindilojas, Federasul e algumas associações de moradores. As vereadoras afirmaram que vão acompanhar de perto as negociações.
"Desconsiderem o texto", diz vice-prefeito da Capital sobre regulamentação de artistas de rua
— A minuta polêmica não existe mais. Esse evento é um marco zero na discussão sobre a regulamentação da lei. Essa audiência é o primeiro encontro para discutir um novo formato de forma harmônica a lei do artista de rua — explicou Vinícius Cáurio, secretário-adjunto da Cultura, que comandou a audiência.
Leia a minuta de decreto na íntegra
Também estavam presentes as vereadoras Fernanda Melchionna e Sofia Cavedon que foram articuladores na criação da lei nº 11.586, de 5 de março de 2014. As duas se manifestaram sobre a regulamentação.
— A lei foi feita de forma coletiva e traduz a atividade do artista. A cidade está acolhendo, aplaudindo e assistindo. Esse é o resultado da aplicação da lei. Não vejo a necessidade de regulamentação — afirma Sofia.
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— Não aceitaremos retrocessos na lei, apenas avanços — pontuou Fernanda.
No evento, entidades, coletivos e autônomos apresentaram propostas por escrito e defenderam suas ideias. Diversos pontos da lei foram questionados, como a necessidade de informar à prefeitura o dia e hora da apresentação e a questão do artista poder receber apenas uma doação espontânea sem poder estabelecer um preço por seu produto. Muitos representantes também se posicionaram contra a regulamentação.
Músicos de rua falam sobre a rotina da profissão
Durante as apresentações, a extinção da minuta, que se tornou polêmica na última semana, foi muito questionada.
— A minuta está descartada, mas não está descartada a visão de cidade que essa gestão do governo tem — afirmou Ricardo Bordin, da Associação dos Músicos da Cidade Baixa.
— Temos que agradecer a minuta, pois graças a ela os artistas de rua estão unidos de uma forma nunca antes vista — pontuou Márcio Petraco, do Conjunto Bluegrass Porto-Alegrense.
Ao fim do evento, um grupo de trabalho foi formado para redigir um calendário e marcar os próximos debates. Nos encontros futuros, também serão envolvidos o Sindilojas, Federasul e algumas associações de moradores. As vereadoras afirmaram que vão acompanhar de perto as negociações.