Descentralização das atividades, a saúde da comunidade negra e a
criação do PAI – Programa de Aceleração da Inclusão foram algumas das propostas
que resultaram do I Seminário da Comunidade Negra, que teve como objetivo
definir a programação da Semana da Consciência Negra de 2013, que ocorre no mês
de novembro. Organizado pela Secretaria Adjunta do Povo Negro e Conselho
Municipal do Negro, o evento contou com a presença de representantes de
entidades negras da Capital, da grande Porto Alegre e da prefeitura. Considerada
uma reunião de trabalho o encontro teve como painelistas o sociólogo da
Universidade Federal do Rio Grande do Sul Edilson Nabarro e do professor André
Luis Pereira.
Para Nabarro, que defende a criação do PAI, esta pauta teria por finalidade principal criar uma agenda geral oportunizando uma disputa orçamentária junto aos órgãos governamentais, já que os recursos destinados para a Semana da Consciência Negra são sempre escassos. Já André Pereira sugeriu que o evento deste ano seja descentralizado oportunizando maior participação da comunidade de vilas e bairros. Duas maneiras para que esta ideia seja posta em prática foram sugeridas durante a reunião. O governo disponibilizar ônibus para trazer a comunidade periférica até o local onde forem realizadas as ações ou programar atividades diretamente nos bairros.
Um calendário estadual de atividades também foi sugerido, além da pauta que visa discutir o extermínio da juventude negra. Durante o encontro os participantes responderam a um questionário onde apresentaram sugestões para a Semana da Consciência Negra. A secretária-adjunta do Povo Negro, Elisete Moretto, frisou que é importante a comunidade definir o mais rápido possível a pauta para a programação de novembro, visando a obtenção de recursos e a confecção de matérias para promover a semana. Também foram acertados no mínimo mais dois encontros para debater o assunto deverão ocorrer, um em setembro e outro em outubro.
Durante o seminário, que ocorreu no auditório dos Correios e Telégrafos de Porto Alegre, foram distribuídos aos participantes o livro João Cândido, do jornalista Paulo Ricardo de Moraes e editado pela Prefeitura, que conta história do marinheiro negro que liderou a Revolta da Chibata em 1910, e a Revista Observando, que apresenta, através de dados, a evolução e formação da comunidade negra na Capital.
/povo_negro
Para Nabarro, que defende a criação do PAI, esta pauta teria por finalidade principal criar uma agenda geral oportunizando uma disputa orçamentária junto aos órgãos governamentais, já que os recursos destinados para a Semana da Consciência Negra são sempre escassos. Já André Pereira sugeriu que o evento deste ano seja descentralizado oportunizando maior participação da comunidade de vilas e bairros. Duas maneiras para que esta ideia seja posta em prática foram sugeridas durante a reunião. O governo disponibilizar ônibus para trazer a comunidade periférica até o local onde forem realizadas as ações ou programar atividades diretamente nos bairros.
Um calendário estadual de atividades também foi sugerido, além da pauta que visa discutir o extermínio da juventude negra. Durante o encontro os participantes responderam a um questionário onde apresentaram sugestões para a Semana da Consciência Negra. A secretária-adjunta do Povo Negro, Elisete Moretto, frisou que é importante a comunidade definir o mais rápido possível a pauta para a programação de novembro, visando a obtenção de recursos e a confecção de matérias para promover a semana. Também foram acertados no mínimo mais dois encontros para debater o assunto deverão ocorrer, um em setembro e outro em outubro.
Durante o seminário, que ocorreu no auditório dos Correios e Telégrafos de Porto Alegre, foram distribuídos aos participantes o livro João Cândido, do jornalista Paulo Ricardo de Moraes e editado pela Prefeitura, que conta história do marinheiro negro que liderou a Revolta da Chibata em 1910, e a Revista Observando, que apresenta, através de dados, a evolução e formação da comunidade negra na Capital.
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Texto de: Lucas
Braz
Edição de: Manuel Petrik
Autorizada a reprodução dos textos, desde que a fonte seja citada.
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