Boa
   tarde à todas e todos, saudamos à todos os presentes, em especial o 
Presidente   da Câmara, Vereador DR. THIAGO DUARTE, bem como todos os 
vereadores e   autoridades presentes.
É
   com muita alegria, que viemos aqui para trazer boa noticia, o PLANO 
MUNICIPAL DE   CULTURA FOI ENTREGUE AO PREFEITO FORTUNATI NO DIA 
18/10/2013, E AGORA IREMOS   CONTAR COMO ELE FOI FEITO:
O   PIONERISMO DE PORTO ALEGRE;
Foi  nos anos 70   também que se institucionaliza de maneira mais ampla o pioneirismo de nossa   cidade na  cultura com  a
 proteção ao patrimônio edificado por   parte do poder público. 
Primeiro, com a criação do Conselho Municipal do   Patrimônio Histórico e
 Cultural - COMPAHC (Lei 4.139/76); a seguir, pela   declaração de 47 
bens imóveis como de "valor histórico e cultural e de   expressiva 
tradição para Porto Alegre, para fins de futuro tombamento e   
declaração de utilidade pública" (Lei 4.317/77); pela criação do Fundo 
Municipal   do Patrimônio Histórico e Cultural - FUMPAHC (Lei 4.349/77),
 com o propósito de   "prestar apoio financeiro aos projetos, serviços 
ou obras atinentes à   recuperação ou preservação do patrimônio 
histórico e cultural da Cidade"; e   finalmente pela promulgação da 
primeira lei de tombamento municipal (Lei   4.665/79). Naquele período a
 cidade posicionava-se de maneira pioneira no tema,   considerando-se 
que segundo o IBGE pouco mais de uma dezena de municípios   (0,21%) 
dispunham de alguma legislação de proteção ao patrimônio ao final da   
década de 1970.
Estava,
   pois, amadurecida a possibilidade de criação de uma Secretaria de 
Cultura   específica, desmembrada da Secretaria de Educação e Cultura, o
 que ocorreu,   efetivamente, através da Lei 6.099/88, que 
simultaneamente criava o Fundo   Pró-Cultura (FUNCULTURA), com a 
finalidade de "prestar apoio financeiro, em   caráter suplementar, aos 
projetos, obras e serviços necessários à criação, à   recuperação e à 
conservação de equipamentos culturais da SMC". Naquele momento,   no 
país, segundo o IBGE, somente 0,13% dos municípios contavam com fundos 
de   cultura. Ainda em 2006, segundo a mesma fonte, apenas 40% dos 
municípios com   mais de 500 mil habitantes dispunham de órgão gestor 
exclusivo para a cultura.   
Porto
   Alegre teve um papel destacado, não apenas pela participação de seus 
cidadãos na   elaboração do PNC, mas pelo pioneirismo na instituição de 
mecanismos de   participação social no governo do Município, inclusive 
no campo da cultura. Um   momento crucial nesta trajetória foi a criação
 do Orçamento Participativo (OP),   em 1989. Ao receber a chancela da 
ONU e do Banco Mundial, a experiência do OP   trouxe notoriedade 
internacional ao Município, servindo de exemplo a outras   cidades no 
Brasil, como Belém e Belo Horizonte, e no mundo, como Montevidéu e   
Barcelona. 
Em   1991,
   a SMC entrega ao público a Usina do Gasômetro, centro cultural mais 
visitado do   Estado, que hoje abriga diversas salas de exposição e 
oferece residência para   grupos teatrais e musicais, os quais ministram
 oficinas e apresentam   espetáculos; além do Teatro Elis Regina, em 
construção. Há mais de uma década a   Usina abriga também a Sala de 
Cinema P. F. Gastal. 
Em   1993,
   é a vez do FUMPROARTE - Fundo Municipal de Apoio à Produção Artística
 e   Cultural, num momento em que apenas 0,59 % dos municípios 
brasileiros contavam   com fundos de cultura. Além do relativo 
pioneirismo que levou outros municípios   a se inspirarem na criação de 
seus próprios fundos de fomento, o FUMPROARTE   incorporava desde sua 
criação a participação da comunidade, que elege dois   terços da 
comissão encarregada de selecionar os projetos que serão financiados   
pelo Município. Em 2006, segundo a MUNIC/IBGE, dentre os 5,1% de 
municípios que   contavam com fundos, somente um terço contava com 
participação da sociedade   civil na gestão desse mecanismo. É um dos 
motivos que explica o destaque   recebido pelo FUMPROARTE em diversos 
prêmios nacionais.
Alguns   anos mais tarde, em dezembro de   1995,
 Porto Alegre realizaria sua primeira Conferência Municipal da Cultura  
 (I CMC), com a participação de 73 entidades, 197 delegados e cerca de 
200   observadores. Ainda que não se cogitasse, naquele momento, a 
formulação de um plano, mas 
apenas, de forma mais   modesta, "debater os rumos da vida cultural na 
cidade", a I CMC produziu um   documento com 157 propostas, entre as 
quais é possível destacar: "Maior
 integração entre os órgãos   municipais que atuam na cultura" (eixo 
"Política cultural, descentralização e   democratização"); "Aumento de 
recursos orçamentários para ação direta do   Município e para os fundos 
já existentes" (eixo "Financiamento e distribuição da   produção 
cultural"); "Criação do Conselho Municipal de Cultura" (eixo "Formas de 
  representação"), além de diversas propostas relacionadas à proteção do
   patrimônio histórico (eixo "Cultura e desenvolvimento   urbano").
Uma
   das consequências imediatas da I CMC foi a criação do Conselho 
Municipal de   Cultura (CMC), em janeiro de 1997, instituição presente à
 época em não mais de   duzentos municípios brasileiros, segundo a 
Pesquisa de Informações Básicas   Municipais (MUNIC) do IBGE. Quase uma 
década mais tarde, apenas um em cada   quatro conselhos municipais de 
cultura apresentava, em sua composição, maioria   da sociedade civil, 
segundo a mesma pesquisa. A mesma Lei Complementar 399/97,   que criou o
 CMC, instituiu o Sistema Municipal de Cultura, englobando, além   
daquele, o Conselho Municipal do Patrimônio Artístico, Histórico e 
Cultural   (COMPAHC), as Secretarias Municipais de Cultura e Educação e a
 Fundação de   Educação Social e Comunitária (atual FASC).
Desde
   então, a CMC vem se realizando periodicamente até os dias atuais, 
contribuindo   para consolidar o diálogo entre gestores e comunidade, 
como instrumento   essencial de planejamento. Esse diálogo, ao longo das
 últimas décadas, não se   resumiu às nove conferências bienais: no OP, 
criou-se uma plenária temática   exclusiva para a cultura, e comissões 
de cultura nas diversas regiões da cidade;   entidades de classe 
surgiram, organizando a representação da sociedade civil;   outros 
fóruns sucederam-se, propondo debates setoriais ou   específicos.
Porto   Alegre notabilizou-se, ainda, pela realização, a partir de 2001, do Fórum Social Mundial,
 evento que reuniu   lideranças da sociedade civil do mundo todo, em 
contraposição ao Fórum Econômico   de Davos, sob o lema "Um outro mundo é
 possível". Paralelamente ao I FSM, a   Prefeitura de Porto Alegre 
convocou o I   Fórum de Autoridades Locais. Tendo surgido com muita força o tema da cultura   nesta ocasião, decidiu-se realizar, no ano seguinte, a I Reunião Pública Mundial da Cultura,   aberta também a representantes da sociedade. Este encontro aprovou uma   proposição, a ser levada ao III Fórum de   Autoridades Locais, no ano seguinte: uma Agenda 21 da Cultura,
 que a exemplo da   Agenda 21 do Meio-Ambiente, estabelecesse diretrizes
 consensuais para políticas   locais de cultura em favor do 
desenvolvimento e da diversidade. O documento,   elaborado nos anos 
seguintes, foi aprovado em maio de 2004, durante o IV Fórum de Autoridades Locais,   realizado em Barcelona, na abertura do Fórum Universal das Culturas.   Atualmente, é endossado por mais de 200 cidades dos cinco   continentes.
Em
   1997, o Conselho Municipal de Cultura, foi criado pela Lei 
Complementar nº 399,   de 14 de janeiro de 1997, a mesma que institui a 
convocação para a conferência   municipal de cultura. O conselho é 
instituído com funções deliberativas,   normativas, fiscalizadoras e 
consultivas das políticas e matérias públicas de   cultura. Na mesma lei
 nº399/97, anexa o Decreto nº 11.738 que regulamenta e   instituiu o 
Sistema Municipal de Cultura e oficializa a Conferência Municipal de   
Cultura. Esta deliberação modificou o cenário de gestão de políticas 
públicas de   cultura da cidade garantindo com o Sistema Municipal de 
Cultura, a integração   entre os órgãos que trabalham com a cultura em 
Porto Alegre.   
A   construção coletiva e colaborativa deste Plano Municipal de Cultura, tendo como   referência principal os resultados das    nove conferências, dá continuidade a esse processo.
FUNDOS   DE CULTURA  EXISTENTES EM PORTO   ALEGRE:
FUNDOS DE   FOMENTO À CULTURA 
FUMPAHC -   Fundo Municipal do Patrimônio Histórico e Cultural 
Sancionado
   pela Lei 4.349/77, foi o primeiro fundo de cultura a ser criado na 
cidade. Tem o   propósito de prestar apoio financeiro aos projetos, 
serviços ou obras atinentes   à recuperação ou preservação do patrimônio
 histórico e cultural da Cidade.   
FUNCULTURA -   Fundo Pró-Cultura
Sancionado
   pela Lei 6.099/88, a mesma que cria a SMC, o Funcultura tem como 
finalidade a   prestação de apoio financeiro, em caráter suplementar, 
aos projetos, obras e   serviços necessários à criação, à recuperação e à
 conservação de equipamentos   culturais da SMC
 FUMPROARTE   - Fundo Municipal de Apoio à Produção Artística e Cultural   
Sancionado
   pela lei 7328/93, presta apoio financeiro a projetos 
artístico-culturais,   selecionados mediante concursos públicos anuais. 
Seus recursos são provenientes   da dotação orçamentária própria, 
representada, no mínimo, por um   valor equivalente ao montante 
anualmente destinado ao   FUNCULTURA;
FUMPOA -   Fundo Monumenta Porto Alegre 
Criado
   pela Lei 8.936/02, destina-se à aplicação de recursos em ações de 
conservação de   bens submetidos à intervenção do Programa Monumenta em 
Porto Alegre,   especialmente no Centro Histórico, estendendo-se 
eventualmente a outros locais   de interesse cultural. 
Fundo de   Fomento ao Trabalho Continuado em Artes Cênicas
Instituído
   pela Lei 10.742/2009, destina-se a apoiar grupos estáveis de teatro, 
dança e   circo. É gerido pela Coordenação de Artes Cênicas da SMC, 
operando através de   concursos públicos anuais.
ALGUNS   CONSIDERAÇÕES SOBRE PORTO ALEGRE:
-
   ESTRUTURA CULTURAL PÚBLICA: Porto Alegre nunca teve um mapeamento de 
sua   estrutura cultural e hoje podemos ter noção que a cidade tem mais 
de 60   equipamentos e espaços culturais instituídos e que englobam 
estruturas públicas   da Prefeitura e que reconhecidas pelos citadinos, 
possibilitarão uma gestão   transversal e um movimento de 
descentralização da cultura no cerne da cidade.   Existem variados 
equipamentos como galerias, teatros, centros culturais, museus,   
estúdios, ginásios, entre outros, além de espaços para uso cultural como
 mais de   600 praças e 20 parques distribuídos em toda a cidade e que 
ainda não são   explorados culturalmente.
-
   CULTURA E EDUCAÇÃO: Outro ponto importante é o uso da rede escolar 
municipal de   educação, que hoje está concentrada em mais de 70 escolas
 entre educação   infantil, fundamental, ensino médio, especial e EJA. 
São espaços culturais por   primazia é onde ocorre as trocas de valores e
 de vivência para a formação do   indivíduo. É de extrema importância 
pensarmos em  políticas públicas com   foco na simbiose e sinergia da 
cultura e educação, sem mais separá-las,    porque "educação sem cultura
 é somente informação"     
-
   INFORMAÇÃO CULTURAL: a coleta de dados e sua análise, bem como o 
acesso à   informação cultural é de extrema importância para mantermos 
dinâmica a gestão da   cultura da cidade, assim sabermos nossa direção. 
Informações culturais devem ser   analisadas e comunicadas e amplamente 
regularmente para a   sociedade. 
-
   PRESERVAÇÃO E SALVAGUARDA DO PATRIMÔNIO CULTURAL: o patrimônio aqui 
exposto é o   patrimônio material e imaterial. Ações para o patrimônio 
material são mais   frequentes pela gestão pública, como por exemplo o 
Projeto Monumenta, mas também   é necessário darmos atenção urgente para
 a salvaguarda do patrimônio imaterial   que é o DNA da cultura popular,
 são nossos saberes e fazeres oriundos,   principalmente dos povos 
originários e tradicionais do país, como os índios e os   negros. Estes 
sofrem mais pela falta de séculos de reconhecimento. É importante   se 
ter uma preocupação em produção de inventários para que estas vivências 
não   sejam em vão. 
-
   ACESSO À CULTURA POR MEIO DA MOBILIDADE URBANA E REDUZIDA INCLUSÃO 
CULTURAL: de   inúmeros públicos que hoje nacionalmente já são 
resguardados por políticas   sociais e legislações, mas ainda 
efetivamente não são lembrados como PCDS,   idosos, moradores de ruas 
entre outros. 
-
   FORMAÇÃO EM CULTURA: sem formação e capacitação em cultura não 
conseguimos   atingir a qualidade em ações e elaboração de produtos e 
serviços na área. É   importante um olhar sobre esta formação 
especializada para que seja possível uma   maior uma estrutura 
qualificada. 
-
   Compreendemos que a estrutura atual da Secretaria de Cultura da 
cidade, não   condiz com as diretrizes mundiais do pensamento da cultura
 como desenvolvimento   sustentável de acordo com os princípios da 
UNESCO.
A   CONSTRUÇÃO DO PLANO:
O
   PLANO MUNICIPAL DE CULTURA DE PORTO ALEGRE começou a nascer em 1995, 
com a   realização da I Conferência Municipal de Cultura, após de 2 em 2
 anos a cada   conferência mais e mais demandas iam sendo incorporadas 
ao pensar da população   sobre o planejamento da cultura em Porto 
Alegre, resultando chegar na 8ª   Conferência a um número aproximado de 
1.200 ações ou propostas demandadas pela   população, que com o decorrer
 de cada conferência foram buriladas e  aperfeiçoadas.
Salientamos   que na 8ª Conferência foi feita uma revisão completa pela plenária de  todas
 as proposições e demandas das   conferências anteriores, sendo feito 
nas pré- conferências um trabalho junto com   os coordenadores e a 
sociedade verificando item por item se tinham sido   realizados ou não.
-Como
   não tínhamos dados para o diagnóstico, a pesquisa foi intensa, porque
 não   tínhamos materiais únicos de referências sobre a cultura da 
cidade e a análise   foi baseada em dados de variadas fontes. Foram 
aplicados questionários em todos   os departamentos da Secretaria de 
Cultura e nas outras   secretarias
O   Conselho de Cultura realizou duas validações do texto  do plano, a primeira em 4 memoráveis   reuniões, para fosse disponibilizado para toda a   população.
Na
   9ª Conferência novamente foi apresentado para a população, de forma 
democrática   e participativa todas as proposições sistematizadas das 
oito conferências   anteriores e através de grupos de trabalho em 7 
audiências públicas na Câmara de   Vereadores, novamente tudo foi 
minuciosamente debatido pela sociedade, sendo que   ao mesmo tempo 
estava o texto disponível na internet para consulta   pública.
A
   segunda validação aconteceu após a 9ª conferência, audiências 
públicas e   consulta na internet, quando em duas reuniões o conselho 
validou o texto final   do plano e após em uma reunião foi tirado de 
forma democrático as prioridades   que na cultura.
Com
   esse trabalho todo temos certeza, que nenhuma cidade do Brasil 
realizou um   trabalho de forma tão democrática para a realização de um 
plano de cultura, pois   foi feito por 18 anos nas conferências e sempre
 recebendo colaborações de   fóruns, comissões de cultura, segmentos, 
agora último recebeu contribuição do   Fórum Temático Mundial para a 
Cultura, podendo Porto alegre se orgulhar como não   poderia de ser por 
seu passado de democracia participativa da forma como foi   construído o
 seu plano de cultura.
E   finalmente no dia 18 de outubro de 2013 , numa sexta - feira o   Plano Municipal de Cultura de Porto Alegre    foi entregue pela sociedade civil representada pelo CMCPOA,  para o Prefeito Fortunati.   
-   As diretrizes do PMC foram pensadas em torno de 7 eixos. São   eles:
. 
Eixo   1 -Gestão pública da cultura
Eixo   2 - Infraestrutura cultural
Eixo   3 - Patrimônio cultural
Eixo   4 - desenvolvimento sustentável
Eixo   5 - Acesso e diversidade cultural
Eixo   6 - Formação e pesquisa
Eixo   7 - Participação social
O
   documento é referência para a elaboração das políticas públicas de 
cultura do   município até 2023. O plano de cultura abarca a plenitude 
da diversidade   cultural da cidade e reforça o caráter democrático da 
participação popular. O   plano foi a prioridade para o Conselho 
Municipal de Cultura neste últimos dois   anos. "Entendemos que sem um 
documento norteador sobre a cultura da cidade, a   sociedade não terá a 
oportunidade de conclamar a cultura como chave do   desenvolvimento 
sustentável" 
Na
   construção do Plano Municipal de Cultura de Porto Alegre, o CMC POA 
participou   como protagonista trabalhando ativamente na sua elaboração 
desde maio de 2012   até o seu final. O texto final do plano foi 
validado no conselho – momento de   grande orgulho para nós, 
conselheiros de cultura de Porto Alegre. Nosso trabalho   foi 
desempenhado com a visão do importante papel de controle social para que
 o   plano terminasse no menor prazo possível e pudesse garantir e 
abarcar toda a   participação social na cultura de Porto Alegre, desde a
 primeira conferência de   cultura em 1995 quando se iniciou 
definitivamente sua construção. Foram mais de   mil resoluções 
analisadas e sistematizadas, oriundas das nove conferências   municipais
 de cultura, que serviram de espinha dorsal para a constituição de tal  
 documento referencial da cultura de Porto Alegre.
O
   resultado de todo esse trabalho não deveria deixar de ser grandioso, 
  principalmente pela maneira participativa e democrática com que foi 
constituído,   resultando num plano dos mais consistentes em conteúdo e 
participação popular do   país. São 24 diretrizes, sete grandes eixos 
estratégicos, 48 prioridades e 361   ações.
COMPARATIVO   ENTRE PLANOS:
No
   inicio das discussões do GT tivemos muitas discussões sobre qual 
modelo adotar,   se um plano teórico com diretrizes, objetivos,etc, ou 
um plano realista , que   contivesse realmente as propostas, ações que a
 nossa sociedade em Porto Alegre   demandou nesses 18 anos de 
conferências, após muitas discussões venceu  a
 ideia de fazer um plano realista, que   contivesse toda a riqueza em 
participação popular como a de Porto Alegre, e   assim o plano foi feito
 e agora comparando o nosso plano com outras cidades que   já 
realizaram, tais como Campo Grande em 2009, Caxias do Sul em 2011,   
Florianópolis agora em janeiro de 2013, Recife em 2008, SãoLuis em 2013 e
   Vitória em março de 2013, verificamos o acerto da nossa opção, pois 
todos   aproveitaram a riqueza em participação popular , que cada cidade
   continha.
Comparando
   o nosso plano verificamos a sua robustez e a forma democrática 
especial como foi   feita, pois não poderia de ser em uma cidade onde a 
participação popular e a   democracia participativa é uma característica
 reconhecida pelo mundo todo,   informamos ainda, que Porto alegre é a 
sexta capital a fazer o seu plano de   cultura.
A
   gestão do CMC 2011/2013 se sente privilegiadamente honrosa por poder 
participar   deste processo que vai intensificar a diversidade cultural 
da cidade. Com   certeza foi o coroamento desta gestão que iniciou seus 
trabalhos no ano de 2009,   após a reativação do conselho, ficando   agora para as próximas gestões a importante tarefa de fazer valer a vontade da   sociedade manifestada nesse plano.
Concluindo
   pedimos em nome da sociedade de `Porto Alegre, que o prefeito envie o
 mais breve   possível o plano para a Câmara e que esta aprove o plano 
ainda em   2013.