A Secretaria de Estado da Cultura, por meio da
Casa de Cultura Mario Quintana (CCMQ), e a Associação de Amigos da CCMQ realizam
na próxima sexta-feira (25), às 15h, solenidade alusiva aos 25 da casa do
poeta.
Durante o evento, que acontece na Travessa dos
Cataventos (Rua dos Andradas, 736 – Centro Histórico de Porto Alegre), serão
homenageados os ex-governadores Pedro Simon e Sinval Guazelli (in memorian); o
ex-secretário de Estado da Cultura, Jorge Appel; o ex-diretor da CCMQ, Sergio
Napp (in memorian); e o professor Ruy Carlos Ostermann. Em nome de Napp, serão
homenageados todos os ex-diretores da Casa.
Ostermann foi deputado estadual e autor do
projeto de Lei que deu nome à Casa de Cultura, por sugestão de um grupo de
estudantes encabeçados por Nelson Moreira e Carolina Gleich. “O Hotel Majestic
foi, por muitos anos, a casa de Mario Quintana. Quando se cogitou a ideia de dar
o nome do poeta àquele espaço, ninguém, nem os mais distraídos disseram ‘não
sei’ ou ‘talvez’. Mario Quintana foi unanimidade”, recorda o professor.
Nos moldes de 25 anos atrás – Para o secretário
de Estado da Cultura, Victor Hugo, o evento para celebrar os 25 anos da Casa de
Cultura Mario Quintana será um momento ímpar. A solenidade acontecerá no mesmo
dia, hora e local de inauguração com a apresentação das mesmas bandas: a Banda
Municipal de Porto Alegre e da Brigada Militar.
História da Casa de Cultura – O prédio do antigo Hotel Majestic sempre chamou a atenção em qualquer tempo, valendo o trocadilho com o nome, por sua majestade. Porém, no começo dos anos 80 o hotel fechou, deixando ali um espaço que estava sendo devorado pelo tempo, pela falta de cuidado e pela manutenção. É neste momento que nasce a ideia de uma Casa de Cultura para os gaúchos. Em julho de 1980, o governo Amaral de Souza, através do Banrisul, compra o antigo prédio e, nos anos seguintes, lentamente começa a sua restauração.
História da Casa de Cultura – O prédio do antigo Hotel Majestic sempre chamou a atenção em qualquer tempo, valendo o trocadilho com o nome, por sua majestade. Porém, no começo dos anos 80 o hotel fechou, deixando ali um espaço que estava sendo devorado pelo tempo, pela falta de cuidado e pela manutenção. É neste momento que nasce a ideia de uma Casa de Cultura para os gaúchos. Em julho de 1980, o governo Amaral de Souza, através do Banrisul, compra o antigo prédio e, nos anos seguintes, lentamente começa a sua restauração.
No governo Jair Soares (1983/1987), as primeiras
salas foram ocupadas pela Discoteca Pública Natho Henn e por um cinema.
Foram mais de 20 anos de governo de exceção. O
momento era de crise econômica e recuperação política. Vivíamos a ressaca do
Plano Cruzado. Em abril de 1987, o então governador Pedro Simon, com apenas um
mês de governo, enfrentou aquela que seria a maior greve do Magistério. Era
preciso fazer algo que tivesse começo, meio e fim e que demonstrasse que o Rio
Grande ainda era capaz de fazer grandes realizações.
É aí que surge o apoteótico projeto da Casa de
Cultura Mario Quintana. O projeto arquitetônico foi assinado pelos arquitetos
Flávio Kiefer e Joel Gorski, que planejaram 12 mil metros quadrados de área
construída para a área cultural, em 1.540 metros quadrados de terreno.
Em 25 de setembro de 1990, o então governador
Sinval Guazzelli (que assumiu o Governo do Estado devido ao afastamento do
governador Pedro Simon, que estava concorrendo ao Senado), inaugurou o centro
cultural.
Mario Quintana acompanhou e ajudou em todo o
processo, pedindo, muitas vezes, apoio para a conclusão do projeto. Sua única
preocupação era estar vivo ao fim da obra.
Ele conseguiu!