Postagem em destaque

Gestão 2009 /2014 combina com Gestão 2017/2019 a entrega do Blog e logo do CMC Porto Alegre

Dia 02/07/2019, às 19:30 h em reunião do CONSELHO MUNICIPAL DE CULTURA DE PORTO ALEGRE realizada na Casa dos Conselhos, sito Av. João P...

23 de setembro de 2015

Solenidade marca os 25 anos da Casa de Cultura Mario Quintana



A Secretaria de Estado da Cultura, por meio da Casa de Cultura Mario Quintana (CCMQ), e a Associação de Amigos da CCMQ realizam na próxima sexta-feira (25), às 15h, solenidade alusiva aos 25 da casa do poeta.
12002455_1019312338120359_2036203271324757275_o
Durante o evento, que acontece na Travessa dos Cataventos (Rua dos Andradas, 736 – Centro Histórico de Porto Alegre), serão homenageados os ex-governadores Pedro Simon e Sinval Guazelli (in memorian); o ex-secretário de Estado da Cultura, Jorge Appel; o ex-diretor da CCMQ, Sergio Napp (in memorian); e o professor Ruy Carlos Ostermann. Em nome de Napp, serão homenageados todos os ex-diretores da Casa.
Ostermann foi deputado estadual e autor do projeto de Lei que deu nome à Casa de Cultura, por sugestão de um grupo de estudantes encabeçados por Nelson Moreira e Carolina Gleich. “O Hotel Majestic foi, por muitos anos, a casa de Mario Quintana. Quando se cogitou a ideia de dar o nome do poeta àquele espaço, ninguém, nem os mais distraídos disseram ‘não sei’ ou ‘talvez’. Mario Quintana foi unanimidade”, recorda o professor.
Nos moldes de 25 anos atrás – Para o secretário de Estado da Cultura, Victor Hugo, o evento para celebrar os 25 anos da Casa de Cultura Mario Quintana será um momento ímpar. A solenidade acontecerá no mesmo dia, hora e local de inauguração com a apresentação das mesmas bandas: a Banda Municipal de Porto Alegre e da Brigada Militar.
História da Casa de Cultura – O prédio do antigo Hotel Majestic sempre chamou a atenção em qualquer tempo, valendo o trocadilho com o nome, por sua majestade. Porém, no começo dos anos 80 o hotel fechou, deixando ali um espaço que estava sendo devorado pelo tempo, pela falta de cuidado e pela manutenção. É neste momento que nasce a ideia de uma Casa de Cultura para os gaúchos. Em julho de 1980, o governo Amaral de Souza, através do Banrisul, compra o antigo prédio e, nos anos seguintes, lentamente começa a sua restauração.
No governo Jair Soares (1983/1987), as primeiras salas foram ocupadas pela Discoteca Pública Natho Henn e por um cinema.
Foram mais de 20 anos de governo de exceção. O momento era de crise econômica e recuperação política. Vivíamos a ressaca do Plano Cruzado. Em abril de 1987, o então governador Pedro Simon, com apenas um mês de governo, enfrentou aquela que seria a maior greve do Magistério. Era preciso fazer algo que tivesse começo, meio e fim e que demonstrasse que o Rio Grande ainda era capaz de fazer grandes realizações.
É aí que surge o apoteótico projeto da Casa de Cultura Mario Quintana. O projeto arquitetônico foi assinado pelos arquitetos Flávio Kiefer e Joel Gorski, que planejaram 12 mil metros quadrados de área construída para a área cultural, em 1.540 metros quadrados de terreno.
Em 25 de setembro de 1990, o então governador Sinval Guazzelli (que assumiu o Governo do Estado devido ao afastamento do governador Pedro Simon, que estava concorrendo ao Senado), inaugurou o centro cultural.
Mario Quintana acompanhou e ajudou em todo o processo, pedindo, muitas vezes, apoio para a conclusão do projeto. Sua única preocupação era estar vivo ao fim da obra.
Ele conseguiu!