Café campeiro resgata os costumes do gaúcho do Pampa

Foto: Divulgação/PMPA

Refeição tem pratos oriundos de diversas etnias

A história do café campeiro é resgatada na oficina do projeto Turismo de Galpão oferecida pelo DTG Sangue Nativo, que na manhã deste sábado, 5, apresentou a principal refeição dos gaúchos dos pampas. O trabalho intenso no campo e sem hora para voltar, tornou o café da manhã o momento certo para estes gaúchos se alimentarem de forma farta. O projeto que é uma iniciativa das secretarias de Turismo (SMTUR) e da Cultura (SMC), da 1ª Região Tradicionalista e da Fundação Cultural Gaúcha.
À mesa, o café feito na chaleira de ferro é acompanhado por diversos alimentos tradicionais na alimentação dos gaúchos, que foram herdados das variadas etnias que compõem o caldeirão cultural do Rio Grande do Sul: o salame e a 'cueca virada', trazidos pelos italianos; o queijo, de origem holandesa; a cuca alemã, a 'nega maluca' dos africanos; a rosca de polvilho portuguesa, o bolo de milho dos índios.  
O café de cambona é uma atração à parte na oficina. Na água aquecida na chaleira de ferro, suspensa em um braseiro, é adicionado o pó de café e, em seguida, mergulhado um tição de lenha com fogo. O coordenador cultural do espaço, Anderson Santos de Andrades, explica o modo de preparo peculiar da bebida. “Quando a chama apaga na água faz com que a borra do café vá para o fundo da chaleira”, conta.  
Oficinas - As oficinas de Turismo de Galpão prosseguem diariamente, até às 19h, no Acampamento Farroupilha. A programação completa, que irá até o dia 20 de setembro, está disponível no Espaço da Hospitalidade, próximo à entrada principal do Parque Maurício Sirotsky Sobrinho (Harmonia), onde acontece a grande festa da cultura gaúcha, aberta aos visitantes. Outra opção é consultar o portal www.portoalegrecriativa.info.


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Texto de: Cristiane Serra
Edição de: Jandira Davila Feijó
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